Projeto Rio Silveira

Instituto de Geociências (UNICAMP)

Projeto Rio Silveira

Livros

O Pássaro Encantado

 

2014

Eliane Potiguara 

 

Os avós são figuras muito importantes para os povos indígenas. Trazem os costumes, as memórias e os ensinamentos para a vida. Nesse livro, Eliane Potiguara nos conta sobre essa figura poderosa e mágica, a avó, que traz as histórias vivas dentro de si. Aline Abreu, com suas ilustrações, nos carrega para esse tempo de magia.

A Boca da Noite

 

2016

Cristiano Wapichana

 

Dois irmãos contra o desconhecido.
“A boca da noite” transporta o leitor para uma aldeia cheia de mistérios.

Dentre tantas dúvidas, a única certeza que temos é que A boca da Noite, livro da Zit Editora, traz uma história fascinante e cheia de surpresas para crianças e jovens curiosos. É um livro que conta um pouco da infância, da família, do cotidiano e da criatividade do povo Wapichana.

Ipaty, o Curumim da Selva

 2011

 Ely Macuxi

 

O livro narra as aventuras do curumim, cujo nome dá título ao livro, contadas pelo próprio menino. Entrelaçadas nas aventuras estão as lendas, os mitos, as tradições, os costumes e o cotidiano dos Macuxi, indígenas que habitam as serras do estado de Roraima, próximo à fronteira do Brasil e Venezuela. Indicado para os anos iniciais do Ensino Fundamental 3º ano e 4º ano.

Um Curumim, Uma Canoa

2012

Yamã Yaguarê


Aguiry é um curumim que se prepara para uma grande aventura. Ele tem uma canoa e com ela percorre o reino da cobra grande. Mas, espere aí! Uma criança percorre sozinha um reino tão perigoso? Ah! Descubra como isso acontece lendo esta deliciosa história sobre um indiozinho e sua canoa, que juntos desbravam os sonhos de uma criança.

O Saci Verdadeiro

 

2021

Olívio Jekupé

 

Karaí aprendeu com sua mãe várias histórias sobre o seu povo. Sua favorita era a de Jaxy Jaterê, o protetor das florestas e das pessoas. Quando começou a frequentar a escola, ele descobriu que havia um livro sobre Saci-Pererê, nome dado pelos não índios ao mesmo personagem. Aquilo deixou o curumim confuso, afinal, qual era o Saci verdadeiro? Nesta história em quadrinhos, Olívio Jekupé revela a importância do registro das histórias orais e da preservação da memória para os povos indígenas.

Kabá Darebu

 

2002

Daniel Munduruku

 

“Nossos pais nos ensinam a fazer silêncio para ouvir os sons da natureza; nos ensinam a olhar, conversar e ouvir o que o rio tem para nos contar; nos ensinam a olhar os voos dos pássaros para ouvir notícias do céu; nos ensinam a contemplar a noite, a lua, as estrelas…”Kabá Darebu é um menino-índio que nos conta, com sabedoria e poesia, o jeito de ser de sua gente, os Munduruku.

 
 

Kunumi Guarani


2024

Werá Jeguaka Mirim


Filho de escritor e nascido na aldeia Krukutu, localizada no distrito de Parelheiros, em São Paulo, Jeguaka Mirim cresceu ouvindo histórias e traduzindo palavras em vivências. O primeiro livro do menino guarani Werá Jeguaka Mirim nos conta onde fica a aldeia, como é sua casa, suas brincadeiras preferidas e como é seu dia a dia. O leitor vai conhecer a vida de uma criança indígena e a riqueza de seu povo.

A Floresta Canta!

2014

Berenice de Almeida, Magda Pucci

As autoras fazem uma expedição sonora por vários cantos do Brasil, e registram, em seu diário, as músicas, os instrumentos, os rituais e o significado da música para oito povos indígenas brasileiros. Elas viajam para o Rio Negro, Xingu e Guaporé; para o litoral paulista e para o Sul do País para visitar os povos Yudjá, Xavante, Paiter Suruí, Ikolen-Gavião, Kambeba, Mbyá-Guarani e Kaingang. Enquanto o leitor percorre os diários das expedicionárias, ele pode ouvir os sons dos instrumentos e os cantos dos povos, por meio da ativação de QR Codes impressos nas páginas do livro.

Ideias para adiar o fim do mundo

2019

Ailton Krenak

Neste livro, o líder indígena critica a ideia de humanidade como algo separado da natureza, uma “humanidade que não reconhece que aquele rio que está em coma é também o nosso avô”.
Essa premissa estaria na origem do desastre socioambiental de nossa era, o chamado Antropoceno. Daí que a resistência indígena se dê pela não aceitação da ideia de que somos todos iguais. Somente o reconhecimento da diversidade e a recusa da ideia do humano como superior aos demais seres podem ressignificar nossas existências e refrear nossa marcha insensata em direção ao abismo.

O amanhã não está à venda

2020

Ailton Krenak

Há vários séculos que os povos indígenas do Brasil enfrentam bravamente ameaças que podem levá-los à aniquilação total e, diante de condições extremamente adversas, reinventam seu cotidiano e suas comunidades. Quando a pandemia da Covid-19 obriga o mundo a reconsiderar seu estilo de vida, o pensamento de Ailton Krenak emerge com lucidez e pertinência ainda mais impactantes. Em páginas de impressionante força e beleza, Krenak questiona a ideia de “volta à normalidade”, uma “normalidade” em que a humanidade quer se divorciar da natureza, devastar o planeta e cavar um fosso gigantesco de desigualdade entre povos e sociedades.

O ensino da temática indígena: subsídios didáticos para o estudo das sociodiversidades indígenas

2016

Juliana Alves de Andrade, Tarcísio Augusto Alves da Silva (organizadores)

O livro foi pensado como um instrumento pedagógico, para auxiliar os discentes no debate proposto pelas diferentes disciplinas do curso de especialização, e posteriormente como apoio para o professor (a) em suas atividades cotidianas. Com uma linguagem didática, temos um conjunto de textos que problematizam conceitos, oferecem sugestões de leituras e atividades didático-pedagógicas.

Patrimônio Cultural Imaterial e Povos Indígenas

2006

Instituto de Pesquisa e Formação em Educação Indígena

Este livro apresenta conceitos básicos para o reconhecimento e a salvaguarda do patrimônio cultural imaterial, ilustrados com exemplos dos grupos Tiriyó, Katxuyana, Aparai, Wayana, Wajãpi, Galibi do Oiapoque, Karipuna, Galibi Marworno e Palikur.
Promover o reconhecimento desses grupos como detentores de formas de expressão cultural particulares e permanentemente recriadas, é uma das metas do projeto “Valorização e gestão de patrimônios culturais indígenas”, que o Iepé desenvolve com apoio da Petrobrás, visando contribuir aos esforços empreendidos por esses povos para seu fortalecimento cultural, social e político.