Pós-graduação
Circuito espacial produtivo da batata na cidade de Maputo (Moçambique)
Alcília Mena José Sitoe Macarringue
Financiadores: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) – Bolsa.
Regiões competitivas do complexo agroindustrial da soja no Brasil: proposta para reconhecimento e análise geográfica
Resumo: O projeto objetiva propor a identificação, avaliação e discussão das regiões competitivas do complexo agroindustrial da soja no território nacional, a partir do desenvolvimento dos conceitos de competitividade geográfica, especialização regional produtiva e vulnerabilidade territorial. As variáveis emergentes da globalização integradas à reestruturação e modernização da agricultura nacional, hoje pautada por alta exigência em termos de ciência, tecnologia e informação, além de uma significativa especialização produtiva, modificam estruturalmente a forma de compreensão de grande parte da produção agrícola nacional bem como condicionam novos usos do território os quais estão associados. As regiões competitivas do agronegócio, altamente especializadas, orientam-se por uma lógica global alheia à própria existência regional e sobre a qual não possui formas de controle. A rigorosa especialização produtiva resulta em processos de fragmentação do território nacional ao mesmo tempo em que torna frágil a estabilidade dos elos regionais e da vida em sociedade que lhe dá significação. Por esse motivo, reconhecer, mapear e analisar esses processos torna-se condição fundamental para uma interpretação consistente da agricultura nacional nos dias atuais bem como sobre os usos do território condicionados por essa atividade econômica.
Estratégias competitivas e land grabbing na região do Matopiba: o caso da Radar Propriedades Agrícolas S/A
Financiadores: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) – Bolsa.
Especialização regional produtiva da bovinocultura de corte brasileira
Glaycon Vinícios Antunes de Souza
Financiadores: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) – Bolsa.
O Programa Nacional de Alimentação Escolar e o Uso Agrícola do Território no Vale do Ribeira: uma logística dos pequenos?
Plataformas digitais e uso do território: entrega de alimentos por aplicativos e as transformações no circuito inferior da economia urbana em Campinas (SP)
Resumo:
Macrorregiões produtivas do agronegócio globalizado: os dois circuitos da economia agrária e a exploração socioambiental no bioma Cerrado
Resumo:O agronegócio globalizado avança no território brasileiro pautado na modernização incompleta do campo, provocando profundas transformações –sociais, produtivas, fundiárias, infraestruturais e ambientais – e arraigadas desigualdades socioespaciais no campo. Desse processo de modernização surgem, concomitantemente, os dois circuitos da economia agrária. O circuito superior está ligado aos agentes globais de produção e distribuição de commodities agrícolas, atrelado aos capitais financeiro e especulativo e fortemente dependente de densidades técnico-científicas e informacionais. O inferior, por sua vez, está relacionado aos agentes que foram excluídos da possibilidade da modernização capitalista, portanto com reduzida densidade técnica e baixo grau de capitalização, como os pequenos produtores, assentados de reforma agrária, agricultores familiares e populações tradicionais e indígenas, que têm suas produções voltadas para o abastecimento dos mercados locais e regionais de alimentos e também para sua própria subsistência. A região natural do Cerrado é a principal porção do território brasileiro na qual as produções das commodities soja, milho e algodão se concentram – além da forte presença da pecuária. A expansão dessas culturas, sob o modelo do agronegócio globalizado, está na base da destruição e exploração do bioma e, também, de suas populações. Diante dessa situação, propomos uma regionalização do agronegócio globalizado (soja, milho e algodão) no Cerrado por meio da identificação das Macrorregiões Produtivas do Agronegócio Globalizado (MRPAs). Nossa intenção é a de compreender as desigualdades socioespaciais decorrentes das relações dialéticas entre os agentes do circuito superior (agronegócio globalizado) e o circuito inferior da economia agrária nesse bioma.
Financiadores: Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) – Bolsa.