O livro “Economias populares: uma cartografia crítica latino-americana”, da nova coleção Agendas Emergentes, trata de economias populares que ocupam e constituem espaços e momentos específicos.
Os seus espaços não são apenas as ruas e os mercados, nem os lugares locais, periféricos, invisíveis. Os seus tempos não são apenas períodos de austeridade e crise. Suas atividades produzem enredos e continuam, sendo compostas de escalas, circulações e movimentos interdependentes, de histórias, experiências e futuros que abrem cenários potenciais.
Nas economias populares implantam-se relações de interdependência, reciprocidade e competição, cooperação e apostas políticas. Constituem hoje uma espacialidade de intersecção de economias físicas, emocionais, identitárias, produtivas e coletivas e, portanto, de produção política; Ao mesmo tempo, fazem parte de processos de longas temporalidades e de diversas camadas de memórias organizacionais. As economias populares de que trata este livro ocupam e constituem espaços e momentos específicos, que não são apenas os espaços das ruas e dos mercados, nem os seus tempos são apenas os períodos de austeridade e crise. Nem estão limitados a lugares locais, periféricos e invisíveis. Suas atividades produzem tramas e continuam, dão conta da interdependência de escalas, circulações e movimentos.
Organizadores/as: Verónica Gago; Cristina Cielo; Nico Tassi.
Autores/as de Capítulo: Cristina Vera Vega. João Tonucci. Yenny Ramírez. Magalí Marega. José Octavio Llopis Hernández. Eduardo Letelier. Jaime Fernando González Lozada. César Giraldo. Sibelle Diniz. Martín de Mauro Rucovsky. Beatriz Cid-Aguayo. Luis Castillo Farjat. Alioscia Castronovo. Víctor Miguel Castillo. Luis Caballero. Ana Julia Bustos. Martha Bernal. Héctor Fabio Bermúdez Lenis. Patricia Aymar Jiménez. Cristina Cielo. Nico Tassi. Verónica Gago.
Fonte:
Imagem e texto – @_CLACSO