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JAVIER MILEI E A ULTRADIREITA ARGENTINA

Quem é o deputado que quer ser presidente da Argentina e é comparado a Donald Trump e Jair Bolsonaro.

“A casta tem medo! A casta tem medo!”

Esse era o grito que se ouvia na Feira Internacional do Livro de Buenos Aires, no dia 14 de maio, quando Javier Milei chegou, cercado por seguranças, agitando os braços e saudando os fãs, em meio a uma atmosfera parecida com a de um show de rock ou de uma partida de futebol. Milei estava ali para falar sobre seu livro recém-lançado El Fin de la Inflación, em cuja capa é retratado como alguém com poderes mágicos, que espanta uma força invisível com as mãos. Mas seus admiradores não estavam muito preocupados com livros ou debates acadêmicos sobre economia.

O grito de guerra se misturava com a bandeira de Gadsden, na qual se vê, sobre um fundo amarelo, a imagem de uma cobra com os dizeres Don’t tread on me (Não pise em mim). Usada na Guerra da Independência dos Estados Unidos, em 1776, a bandeira de Gadsden foi ressuscitada pela extrema direita norte-­americana, que passou a levantá-la em manifestações contra a “casta”, espalhou-­se pelo mundo e chegou à Argentina.

Milei, 52 anos, é economista, está no primeiro mandato como deputado e concorre à Presidência da Argentina.
Está atrás das duas principais forças políticas, a centro-esquerda e a centro-direita, que atraem em torno de 30% do eleitorado cada uma.

Melei foi o mais votado nas primárias argentinas realizadas ontem, domingo, dia 13 de agosto de 2023. Atrás veio a coalizão de oposição Juntos por el Cambio. A aliança governista União Pela Pátria ficou em terceiro. As eleições presidenciais acontecem em 22 de outubro.

Fonte: Piauí.

Imagem: REUTERS/Agustin Marcarian.

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