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Museu do Ipiranga promove curso “História da Cartografia Paulista”

Além de orientar nossos deslocamentos, você sabia que mapas podem ser ricas fontes de informações sobre cultura e história?

Para tratar de tais possibilidades, o Museu do Ipiranga irá promover o curso “História da Cartografia Paulista”. As aulas abordarão tópicos básicos da história da cartografia em São Paulo, com exercícios práticos de leitura de mapas do acervo do Museu Paulista.

No roteiro, a análise crítica do mapa como fonte documental e estudos transversais da cartografia com a ciência e a arte. Os participantes irão explorar detalhes como medições de latitude e longitude, projeções cartográficas e meridianos de origem.

O curso apresentará tópicos básicos da história da cartografia em São Paulo, com exercícios práticos de leitura de mapas do acervo do Museu Paulista.

As aulas serão entremeadas com uma visão de conjunto da evolução das técnicas cartográficas, principalmente no referente às medições de latitude e longitude, às projeções cartográficas e aos meridianos de origem.

Dentre as abordagens do curso, estarão a leitura de mapas, leitura paleográfica de topônimos, análise crítica do mapa como fonte documental e estudos transversais da cartografia com a ciência e a arte.


CURSO: HISTÓRIA DA CARTOGRAFIA PAULISTA

Datas: de 16/4 às 9/7, terças-feiras.

Horário: das 8h30 às 12h30.

Carga horária: 48h.

Inscrições: R$50, até 5/4, neste link.

Vagas: 300

Local das aulas: auditório do Museu do Ipiranga.

Ministrante: Jorge Pimentel Cintra.

Requisitos: graduados.

Será fornecido certificado aos participantes com 75% de presença no evento.

Mais informações, clique aqui.


Programação

  1. Apresentação do Curso. Objetivos e forma de trabalhar. A relação entre a história da cartografia brasileira e paulista. São Paulo nos primeiros mapas do Brasil. Técnica de leitura de mapas.
    Exercício de leitura: Terra Brasilis (Pedro Reinel e Lopo Homem) e Luis Teixeira.
  2. A cartografia da viagem de Martim Afonso de Sousa. A carta de Pero Lopes de Sousa e o mapa de Gaspar Viegas. Martim Afonso e Pedro Nunes.
    Exercício de leitura: O Mapa de Gaspar Viegas e os mapas antigos das baías de Santos e Rio de Janeiro (família Albernaz / Teixeira).
  3. A ocupação do território brasileiro e paulista. Símbolos de posse nos mapas e no território: as bandeiras e escudos, os marcos de posse. As cartas de doação e os forais das capitanias e o poder de criar vilas e distribuir sesmarias. Os respectivos documentos legais, pelourinhos e marcos.
    Exercícios de leitura de cartas (trechos): doação a Martim Afonso, foral de vilas e cartas de sesmaria.
  4. A formação e a representação do território paulista, das capitanias hereditárias ao Estado de São Paulo. As vicissitudes dos territórios de Martim Afonso e Pero Lopes de Sousa.
    Exercício de leitura: a reconstituição do território das capitanias do sul e as modificações de fronteiras.
  5. Taunay e os primeiros mapas do território paulista. A sala A10 do Museu Paulista. História e contexto da produção do mapa de Céspedes de Xeria e suas cópias.
    Exercício de leitura do mapa de Céspedes de Xeria e da cópia do Museu Paulista.
  6. Delisle e a reforma da cartografia mundial. Reflexos na política de D. João V e a reforma da cartografia no Brasil. Os padres matemáticos e seu trabalho. Os instrumentos dos cartógrafos na época.
    Exercícios de leitura: o mapa de Delisle à luz das técnicas de medição de longitude.
  7. Os mapas dos Padres matemáticos. História das tábuas de latitude e longitude. Método de construção de seus mapas.
    Exercício de leitura: os mapas dos Padres Matemáticos no Acervo do Museu Paulista.
  8. Os engenheiros de demarcação de fronteiras e seu trabalho cartográfico em São Paulo, em especial Francisco de Oliveira Barbosa, Bento Sanches D’Orta, João da Costa Ferreira e Antonio Rodrigues Matosinho.
    Exercício de leitura: A Collectanea de Mappas de Cartographia Paulista Antiga: mapas escolhidos.
  9. Outros mapas da Província de São Paulo: Wilhelm Ludwig von Eschwege (1817), Daniel Pedro Miller (1841), Jules Martin (1878) e Carlos Daniel Rath (1886).
    Exercícios de análise da qualidade cartográfica de mapas históricos.
  10. O mapa como documento histórico para a determinação do traçado de antigos caminhos. Riquezas e armadilhas. A importância de recorrer às fontes e contrastar com outros documentos. Os programas de Cartografia digital como ferramenta.
    Exercício: O traçado dos antigos caminhos de São Paulo a Itu.
  11. A Comissão Geográfica e Geológica de São Paulo e o início da cartografia sistemática no Brasil. Seus propósitos e significado. As explorações de rios e a determinação das fronteiras do Estado.
    Exercício: leitura e análise do mapeamento da CGG e de seus relatórios.
  12. O mapeamento da SARA Brasil. A recuperação de sua história: seu pioneirismo, dúvidas e incertezas. Sua qualidade técnica e informativa. Seu valor como documento histórico.
    Exercício: leitura e análise do mapeamento da SARA e o local do chamado Grito do Ipiranga.

Fonte:
Texto e imagem – Museu do Ipiranga
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