Pesquisadores do Laboratório sobre a Organização da Pesquisa e da Inovação (Geopi) concluíram, no mês de maio, o curso de Prospecção, Priorização, Avaliação e Gestão de Portfólio em Ciência, Tecnologia e Inovação, oferecido para membros da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig).
O curso contou com 28 módulos e trabalhos práticos. Foram abordadas temáticas como estudos do futuro, métodos de priorização e gestão de portfólio. Além disso, os participantes tiveram a oportunidade de discutir questões-chave para as agências de fomento à pesquisa e inovação.
Participaram da atividade profissionais que atuam em diversas áreas, como comunicação, monitoramento, avaliação, planejamento e direção de agências de amparo à pesquisa, dentro e fora do estado de Minas Gerais. Foi o caso da assessora técnica da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb), Valmara Andrade. “O curso foi um divisor de águas, porque me fez repensar nossas atividades, a forma como organizamos nossos editais e a importância da avaliação de nossos programas e nossos projetos”, disse.
“A experiência de fazer um curso de prospecção e avaliação foi maravilhosa, pois é um curso extenso, com muitas possibilidades de absorver os conteúdos dentro e fora das aulas, a partir das sugestões dos professores”, destaca Débora Rodrigues de Araújo, que atua no Núcleo de Inteligência da Fapemig.
A professora e pesquisadora Adriana Bin, uma das coordenadoras do Geopi, destacou a importância dos espaços transversais de discussão e atualização para as fundações de apoio à pesquisa estaduais, responsáveis por operacionalizar grande parte da política de ciência, tecnologia e inovação nos estados brasileiros. “Essas pessoas vêm de experiências profissionais diferentes, formações diferentes, e se congregam para realmente implementar e acompanhar os programas que elas apoiam a partir das fundações. A possibilidade de colocar essas pessoas juntas para tratar de temas transversais é fundamental, primeiro porque você atualiza as pessoas em relação ao estado da arte dessa discussão e, ao mesmo tempo, dá a base para elas que elas operacionalizam e aplquem isso dentro das agências”, afirma.