ÍNDICE

TESES DE DOUTORADO

DISSERTAÇÕES DE MESTRADO

MONOGRAFIAS

2019

Katrine Katiusse de Andrade. Pedogênese Permiana na Formação Pedra de Fogo: caracterização de paleossolos e implicações paleoambientais no leste da Bacia do Parnaíba. 2019. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Universidade Estadual de Campinas, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Orientador: Francisco Sergio Bernardes Ladeira.

DISSERTAÇÃO RESUMO

A Formação Pedra de Fogo de idade Permiana, está inserida na Bacia do Parnaíba, ocorrendo nos estados do Piauí, Maranhão e Tocantins. Aflora principalmente na área central da bacia, percorrendo uma faixa de cerca de 600 km na direção E-W, com largura média de 80 km. Seu processo de sedimentação ocorreu ciclicamente, podendo ser descrito, do topo para a base por, folhelho carbonoso, siltito esverdeado, arenito com restos de madeira, siltito verde amarelado, calcário rosa acinzentado e chert com concreções, folhelho verde com restos de plantas, calcário oolítico com mesclagem de folhelho, folhelho verde com restos de madeira e folhelho roxo. Ao longo das últimas décadas esta unidade litoestratigráfica vem sendo objeto de significativos estudos paleontológicos, o que resultou em uma importante abertura para a paleopedologia e consequentemente para a realização do presente trabalho. Embora algumas publicações façam menções da existência de paleossolos na Formação Pedra de Fogo, até o atual momento não tiveram estudos direcionados especificamente para eles, o que traz de certa forma o pioneirismo desta pesquisa. Dessa forma, o presente trabalho tem como principal objetivo interpretar a pedogênese permiana em depósitos da Formação Pedra de Fogo na Bacia do Parnaíba, caracterizando os paleossolos e apresentando implicações paleoambientais em áreas pertencentes aos municípios de Nazária (PI) e Timon (MA). Para o desenvolvimento da pesquisa, foram necessárias a realização das seguintes etapas: Investigação bibliográfica; Trabalhos de campo; Análise macro e micromorfológica dos paleossolos; Análise química por FRX; e DRX. Através das características macromorfológicas e micromorfolóicas detalhadas nos pontos Timon I, Timon II e Nazária, os paleossolos estudados configuram-se paleogleis, exibindo horizontes Ag, Cg, e Cgr, bioturbações, rizoconcreções, mosqueados, indicando oxi-redução do ferro, halos de redução e matriz com cores de características redutoras (acinzentadas). Em todos os perfis de paleossolos (PPs) foram evidenciados horizontes Cg, associados a cores gleizadas. Não foram encontrados em nenhum dos pontos estudados, PPs contendo horizontes B. Os pontos Timon 1 e 2 evidenciam PPs com frações maiores, com melhor diferenciação de horizontes e perfis com maiores profundidades em relação ao ponto de Nazária. Os PPs do ponto de Nazária são compostos por material mais fino e aparentam ser menos desenvolvidos. Foi encontrado em Nazária a presença do argilomineral vermiculita, que está associada a ambiente com impedimento de drenagem. Apresentam significativas concentrações de álcalis, possivelmente pela constituição mineralógica do material de origem e pela topografia que favorecia o impedimento de drenagem da água e consequentemente a baixa alteração dos minerais. A presença de halos de difusão de Fe nos poros das raízes atesta a hidromorfia desses paleossolos. A paleofauna e a paleoflora identificadas na Formação Pedra de Fogo na parte NE da Bacia do Parnaíba, sugerem um ambiente pantanoso, de água doce e com chuvas sazonais, corroborando as informações levantadas nos PPs do presente trabalho.

Palavras-chaves: Paleossolos. Gleissolos. Permiano. Formação Pedra de Fogo. Bacia do Parnaíba.

2017

Sara Marques Putrino. Tecnossolo Úrbico do Parque Linear Ribeirão das Pedras, Campinas/SP. 2017. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Universidade Estadual de Campinas, . Orientador: Francisco Sergio Bernardes Ladeira.

DISSERTAÇÃO RESUMO

O ponto fundamental que permite reconhecer os humanos como agentes geológicos é a possibilidade de comparação dos efeitos de suas ações aos efeitos resultantes de causas naturais, como a tectônica, mudanças climáticas, terremotos, tsunamis, etc. As profundas e, muitas vezes, abruptas intervenções humanas no meio ambiente, têm gerado, em escala crescente ao longo dos anos, volumes pedológicos com características muito diferentes dos solos naturais. Os Tecnossolos Úrbicos são solos profundamente modificados pela ação humana, apresentam grande variabilidade vertical e horizontal, e muitos artefatos manufaturados ao longo do perfil. A área em estudo localiza-se na região noroeste do município de Campinas/SP, abrangendo parte da planície aluvial do ribeirão das Pedras, mais especificamente o trecho entre sua nascente e a Rodovia Dom Pedro I (SP-65). O objetivo deste trabalho foi compreender a história de formação e a caracterização dos Tecnossolos encontrados. A metodologia adotada implica na: investigação do histórico de uso e ocupação local; observação da paisagem (vegetação, ocupação); coleta de amostras de solo, análises físicas e químicas em laboratório; interpretação dos resultados buscando relações entre os níveis de fertilidade, elementos contaminantes e os artefatos encontrados nos perfis. Os resultados mostram que de maneira geral, os solos da área de estudo são arenosos, apresentam níveis de fertilidade altos, e concentrações de substâncias como Bário (Ba), Cromo (Cr), Cobre (Cu), Chumbo (Pb), Níquel (Ni), Vanádio (V) e Zinco (Zn) acima dos limites de prevenção estabelecidos pela CETESB (2016).

Palavras-chaves: Solo-Formação; Solo-Lixiviação; Sedimentos em suspensão; Solo urbano; Uso; Natureza; Influência do homem.

2016

Rafael Vazquez Doce. Pedogênese cretácica e formação de Red Beds no Triângulo Mineiro. 2016. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Universidade Estadual de Campinas, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Orientador: Francisco Sergio Bernardes Ladeira.

DISSERTAÇÃO RESUMO

A Formação Marília (Maastrichtiano) ocupa o topo da coluna estratigráfica da Bacia Bauru e vem sendo objeto de consideráveis estudos ao longo das últimas décadas. Esta formação aflora em diferentes estados da porção centro-sul do território nacional e tem como característica a presença de diversos paleossolos intercalados com as rochas sedimentares. Este estudo esta centrado principalmente nos paleossolos (e seus materiais parentais) existentes em afloramentos localizados no oeste de Minas Gerais (Triângulo Mineiro), entre os municípios de Campina Verde e Gurinhatã. A sedimentação varia entre eólica e aluvial nos diferentes afloramentos, sendo que praticamente a totalidade destes é de coloração vermelha, o que os caracteriza como Red beds. A coloração avermelhada se deve a fina camada de hematita que recobre completamente os grãos das rochas e dos paleossolos, sendo que nos paleossolos os poros são preenchidos por argila iluvial e sedimentada na forma de ferriargilãs, muitas vezes com marcas de dessecação. Estas características evidenciam a presença de água no ambiente e o processo de evapotranspiração que se deu no local. O processo de iluviação da argila formada nos paleossolos é então o responsável por cobrir os grãos dos arenitos com a fina camada de hematita que colore os Red Beds da Formação Marília na região.

Palavras-chaves: Paleopedologia; Rochas sedimentares; Solo-Formação

2015

Gustavo Rodrigues de Moraes. CARACTERIZAÇÃO DE PERFIS LATERÍTICOS ATRAVÉS DE DADOS GEOQUÍMICOS E AEROGEOFÍSICOS E SUA CORRELAÇÃO COM AS PALEOSUPERFÍCIES NO CENTRO OESTE MINEIRO. 2015. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Universidade Estadual de Campinas, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo. Orientador: Francisco Sergio Bernardes Ladeira.

DISSERTAÇÃO RESUMO

O modelado terrestre brasileiro passou por várias mudanças climáticas, ação tectônica, bem como por vários processos denudacionais. Entre esses se encontram os ciclos erosivos de aplainamento que geraram as paleosuperfícies brasileiras. Vários autores tentaram identificar essas superfícies geomórficas e seus pedimentos ou depósitos correlativos. Porém, há controvérsias e informações distintas na classificação das superfícies de aplainamento do Brasil. Alguns teóricos consideram a ocorrência da mesma pela tectônica, enquanto outros consideram a ocorrência devido ao clima. Sendo assim, esse trabalho se preocupou em identificar a superfície geomórfica associada a perfis lateríticos de ferro no centro oeste do estado de Minas Gerais, utilizando-se de técnicas aerogeofísicas, geoquímicas e de campo, correlacionando-as para entender os processos que permitiram sua gênese. Enfim, chegou-se a conclusão que: os ciclos de aplainamento ocorrem desde quando a América do Sul e África eram juntas; que o suposto Ciclo Sul-Americano, de aplainamento, afetou grande parte do Brasil continental, gerando superfícies de aplainamento nas cotas entre 1000 e 1100 metros em relação ao nível do mar e que esses abatimentos do relevo permitiram a formação indistinta dos perfis lateríticos de ferro ao longo do Brasil oriental, através de processos geoquímicos semelhantes, mesmo estando sobre materiais de origem diferentes. Percebeu-se que esses grandes perfis de alteração, em sua maioria, são de matriz ferruginosa ou silicosa e que a integração de dados geoquímicos e geofísicos é de extrema importância, pois foi possível o mapeamento dessas superfícies associadas aos ferricretes.

Palavras-chaves: Superfícies, Geomorfologia, Laterita, Erosão, Gamaespectrometria

2014

Diego Sullivan de Jesus Alves. Eventos pedogenéticos afetando depósitos da Formação Marília (Neocretáceo) no município de Campina Verde (MG). 2014. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Universidade Estadual de Campinas, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo. Orientador: Francisco Sergio Bernardes Ladeira.

DISSERTAÇÃO RESUMO

A presente pesquisa tem como objetivo caracterizar os paleossolos da Formação Marília (Neocretáceo) no município de Campina Verde, região do Triângulo Mineiro, estado de Minas Gerais, e identificar as condições de formação durante a origem e desenvolvimento dos eventos pedogenéticos. A Formação Marília aflora em partes dos estados de São Paulo, Minas Gerais (região do Triângulo Mineiro), Mato Grosso do Sul e Goiás. É caracterizada por arenitos, conglomerados e argilitos/siltitos, com frequente ocorrência de calcretes e silcretes. Foi depositada sob uma associação de sistemas de leques aluviais de regimes torrenciais, fluviais e lacustres efêmeros, ou ainda, como um antigo sistema de lençóis de areia eólica. Foi realizado o reconhecimento dos paleossolos em três pontos distintos (Bastos 1, 2 e Capela), a partir das descrições macromorfológicas e análises laboratoriais (micromorfológicas, fluorescência de raios X, e difração por raios X). Conforme os resultados obtidos, identificaram-se associações verticais entre paleossolos e depósitos sedimentares, os quais representam, respectivamente, períodos de estabilidade e instabilidade das superfícies. Em geral, ocorrem horizontes carbonáticos, comumente apresentando marcas de raízes e, pontualmente, associados à formação de calcretes e estruturas pedológicas, que evidenciam alto grau de desenvolvimento pedogenético. As estimativas de paleoprecipitação revelaram valores entre 308 mm/ano (horizonte calcretizado, Cca) e 1117 mm/ano (horizonte C/R). Constatou-se a predominância de palygorskita nos perfis de paleossolos, que é normalmente associada a ambientes secos e quentes, e especificamente no Bastos 1 (PP1), foi verificada a presença de goethita, geralmente encontrada em solos altamente intemperizados, sob climas úmidos. Conclui-se que o clima semiárido prevaleceu durante a formação dos paleossolos e calcretes, com uma média de aproximadamente 530 mm anuais, marcado pela escassez, irregularidade e concentração das precipitações. O PP1 (Bastos 1) que registrou valores acima dos 1000 mm/ano sugerem condições de intenso intemperismo (CIA-K acima de 90), determinantes na remoção de bases por lixiviação, e que impediam a cimentação por carbonato de cálcio na matriz. Esses valores de paleoprecipitação não são decorrentes de fatores relativos à sazonalidade, mas estão associados a mudanças climáticas regionais, baseadas em ambientes com condições de maior umidade disponível.

Palavras-chaves: Paleossolos; Formação Marília; Campina Verde

2012

Roberta Marquezi Bueno. Interpretação Paleoambiental de Paleossolos do Grupo Urucuia (Cretáceo Superior). 2012. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Universidade Estadual de Campinas, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo. Orientador: Francisco Sergio Bernardes Ladeira.

DISSERTAÇÃO RESUMO

O Grupo Urucuia, localizado na porção centro-norte da Bacia Sanfraciscana, abrange os estados do Piauí, Bahia, Maranhão, Goiás, Tocantins e Minas Gerais e é formado por um conjunto de arenitos continentais datados do Cretáceo Superior e depositado sobre embasamento fanerozóico e sobre os Grupos Santa Fé e Areado, ambos também pertencentes à Bacia Sanfranciscana. O Grupo Urucuia é composto pelas Formações Posse e Formação Serra das Araras. A Formação Posse é caracterizada pelo deposito de material arenoso em campos de dunas e fluvial entrelaçado, já a Formação Serra das Araras foi depositada sobre a Formação Posse sendo caracterizada por lençóis de areia e depósito de clastos. Uma vez que a área em que está o Grupo Urucuia permaneceu praticamente na mesma latitude desde a separação de Gondwana, seus registros paleoclimáticos dizem respeito a mudanças climáticas em uma mesma latitude. Os depósitos indicam uma situação desértica que vai se tornando cada vez mais úmida. As mudanças ambientais da área também ficaram registradas nos paleossolos do Grupo Urucuia. Eles foram descritos em um afloramento no estado de Goiás e dois no estado do Tocantins. Foram utilizados procedimentos de descrição macromorfológica, micromorfológica e análise de espectrometria de fluorescência de raios-X com a finalidade de se obter dados relevantes a respeito dos processos atuantes durante o período de formação dos mesmos. O primeiro paleossolo (perfil SD) foi encontrado no município de São Domingos (GO) e marca o contato entre as Formações Posse e Serra das Araras, isto é, um momento de mudança ambiental, de deposição por dunas para deposição por lençóis de areia. Ele apresenta características hidromórficas, marcas de raízes e feições micromorfológicas como pedotúbulos, cutãs e glébulas. O segundo (perfil CV) foi encontrado em um corte de estrada entre Mateiros e Ponte Alta do Tocantins e estratigraficamente está no meio da Formação Serra das Araras. Ele apresenta intercalação de horizontes silicificados com não silicificados e apresenta cutãs, pedotúbulos, glébulas e cristalárias.O terceiro perfil (ES) está localizado na cidade de Mateiros (TO), no topo da Serra do Espírito Santo, que também corresponde ao topo da Formação Serra das Araras. O mesmo está fortemente cimentado por sílica de origem pedológica uma vez que existem feições pedológicas formadas por sílica, como silãs e cristalárias. Além destas estão presentes pedotúbulos e glébulas. A silicificação pedogenética, presente em dois paleossolos descritos indica um ambiente de formação árido a semiárido. De uma forma geral, os paleossolos encontrados são, seguramente, indicadores de condições climáticas extremamente quentes e secas na área do Grupo Urucuia durante o Cretáceo Superior. Localmente são capazes de fornecer dados mais confiáveis a respeito da posição na paisagem, vegetação e movimento de água pelo perfil, evidenciado pela frequência comum de cutãs formados não só por sílica, como também argila.

Palavras-chaves: Solo-Formação; Paleopedologia; Urucuia (MG); Sílica

2011

André Luiz de Souza Celarino. Análise Cronológica e Pedológica de uma Toposseqüência na planície fluvial do Médio Mogi Guaçú. 2011. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Universidade Estadual de Campinas, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo. Orientador: Francisco Sergio Bernardes Ladeira.

DISSERTAÇÃO RESUMO

O rio Mogi Guaçu apresenta, no trecho próximo a Estação Ecológica de Jataí, em Luis Antônio-SP, elevada sinuosidade do canal e inúmeros meandros abandonados causados pela migração lateral e posterior avulsão do curso principal. Essa situação proporcionou uma configuração específica para os solos localizados no terraço e na planície aluvial do rio. Para entender melhor a morfopedogênese desse local, foi feita uma sequência de perfis e tradagens para a investigação da continuidade lateral dos horizontes pedológicos, para depois serem realizadas análises químicas, granulométricas, mineralógicas, micromorfológicas e datações. Identificou-se horizontes ricos em matéria orgânica que ocupam toda a várzea e antigo terraço fluvial, que estão se desenvolvendo sobre um depósito residual de 130.000A.P, conforme datação realizada em um dos perfis. Esses horizontes possuem gêneses diferentes. Um deles, classificado como hístico (H), se desenvolveu preenchendo um antigo meandro abandonado, enquanto os horizontes acima dele, compostos por uma sequência de horizontes A húmicos, foram depositados posteriormente em ambiente de maior energia do rio, num dado momento onde ele já tinha incidido seu talvegue em alguns metros e se deslocado no sentido contrário ao de sua planície aluvial. Esse horizonte foi enterrado por sedimentos aluviais e a preservação da matéria orgânica foi eficiente, apesar de apresentar menores quantidades de carbono orgânico que o horizonte H. A mineralogia mostrou que a Caulinita é o mineral predominante na fração argila, apesar de ocorrerem também Gibbsita e VHE. Esta última seria resultado de neoformação, indicando atual situação de drenagem livre, ou, sua presença é de origem alóctone. A micromorfologia mostrou feições redox ainda preservadas na base do perfil 3, porosidades fissurais associadas à processos de perda de água pela superfície e grandes diferenças granulométricas entre os perfis apresentados, a principal delas se refere à diminuição latente do grau de seleção dos grãos do esqueleto no sentido da vertente para a planície aluvial. As razões molares apontaram para descontinuidades no horizonte 2A em P5 e P3, e entre os horizontes Ah e H, no perfil 4, mostrando distintas condições de pedogênese dentro dos perfis. Os processos de formação desses horizontes estão ligados à migração lateral do rio Mogi Guaçú e incisão do seu talvegue, que proporcionaram condições redutoras para o acúmulo de matéria orgânica, resultando em momentos de maior e menor acúmulo. Com as datações foi possível propor a cronologia da formação do paleoterraço e da planície aluvial nos últimos 130.000 anos e dos solos associados, no entanto, as considerações feitas a respeito da influência do paleoclima e de fatores estruturais não são conclusivas, devido à dinâmica geológica e geomorfológica da área, que é bastante específica.

Palavras-chaves: Solo-Formação; Paleopedologia; Urucuia (MG); Sílica

Alexandre Pavia Junior. Paleossolos da Formação Marília: subsídios para a interpretação paleogeográfica na área de Duartina – SP. 2011. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Universidade Estadual de Campinas, . Orientador: Francisco Sergio Bernardes Ladeira.

DISSERTAÇÃO RESUMO

O estudo de paleossolos tem se mostrado como uma importante ferramenta interdisciplinar na interpretação paleoambiental. Neste sentido, a interpretação de evidências paleopedológicas em paleossolos da Formação Marília (Maastrichtiano), membro litoestratigráfico superior do Grupo Bauru, se mostra de grande valia para a interpretação paleogeográfica do momento de sedimentação e posterior pedogênese dos depósitos arenosos. Os paleossolos da Formação Marília, na região de Duartina/SP, são constituídos por arenitos finos e médios, que se distribuem por horizontes pouco profundos e que demonstram uma paleosuperfície bastante aplainada, com estrutura de solo, predominantemente, composta por blocos nos horizontes B e ausente nos horizontes C, são paleossolos ricos em cimentação carbonática, nódulos carbonáticos, bioturbações e rizoconcreções. Dessa forma, este trabalho objetiva a análise de dados macro e micromorfológicos, químicos e paleontológicos para a interpretação paleogeográfica vigente, especialmente, durante os processos pedogenéticos. Tal análise se sustenta em atividades de campo e coleta de material, correlações bibliográficas e análises laboratoriais compostas por espectrometria de fluorescência de raios X e análises micromorfológicas. Os resultados obtidos corroboram com aqueles apresentados por diversos autores que analizaram os aspectos paleontológicos, químicos, macro e micromorfológicos e apresentam aspectos de pedogênese desenvolvida sob condições de semi-aridez e aridez. A geoquímica e a mineralogia das amostras, associadas aos aspectos paleontológicos, reforçam a idéia de ambientes de baixo grau de intemperismo na maioria dos horizontes analisados, mas também apontam para maior oferta de água aparentemente relacionada à variações topográficas.

Palavras-chaves: Paleogeografia; Solos-Formação; Paleopedologia

2010

Carolina Verbicaro Perdomo. Influência das Propriedades Físico-mecânicas e Hídricas do Solo na Susceptibilidade e Escorregamento em Vertente Declivosa na Serra do Mar em Ubatuba, SP. 2010. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Universidade Estadual de Campinas, . Orientador: Francisco Sergio Bernardes Ladeira.

DISSERTAÇÃO RESUMO

Os movimentos de massa são fenômenos naturais de evolução das vertentes, mas eles causam grandes estragos sendo considerados como risco quando em uma área se têm a vulnerabilidade na escarpa associada a ocupação humana ou industrial que traga risco a população. A área de estudo fica localizada no litoral norte do Estado de São Paulo, Brasil. Na região da Serra do Mar, uma escarpa que chega aos 1.000m de altitude, funciona como uma barreira orográfica fazendo com que a área seja intensamente atingida por precipitações, sendo que o município atinge médias anuais muito altas. Para o estudo completo desses fenômenos é importante conhecer melhor a estrutura dos solos e seu comportamento em relação a dinâmica da água, por isso o objetivo deste trabalho foi de realizar esta caracterização e verificar o possível local de ruptura entre horizontes do solo. A área escolhida para o desenvolvimento do estudo têm altos índices pluviométricos e histórico desses tipos de movimentos de massa gravitacionais. Para a realização deste trabalho foram realizadas análises macromorfológicas de campo com descrição dos perfis levantados (três), de mineralogia, índices de Atterberg (limite de plasticidade e de liquidez), curva de retenção da água nos horizontes do solo e resistência ao cisalhamento. A granulometria analisada foi diversificada, encontrando solos argilosos e areno-argilosos, tendo predominância o Argissolo Vermelho Amarelo Álico. A maior profundidade encontrada foi de 227cm e a menor de 175cm; as curvas mostraram resultados de retenção diferentes para cada horizonte, mostrando os diferentes comportamentos em relação a retenção da água; os limites acompanharam a granulometria, tendo atingido valores maiores para solos mais argilosos, como os encontrados na trincheira 02; e a resistência ao cisalhamento também mostrou diferença nos valores dos parâmetros (coesão e ângulo de atrito interno) entre os horizontes, neste ensaio os solos da trincheira 03 não foram utilizados, pois ela estava localizada próxima a base da encosta. Os resultados nos levam a entender que o contato entre esses horizontes (B e C) é um ponto susceptível a ruptura.

Palavras-chaves: Escorregamentos; Taludes; Serra do Mar

2009

Estéfano Seneme Gobbi. Depósitos Gravitacionais, Marinhos e Fluviais e a Evolução Geomorfológica da Planície Sedimentar de Caraguatatuba. 2009. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Universidade Estadual de Campinas, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo. Orientador: Francisco Sergio Bernardes Ladeira.

DISSERTAÇÃO RESUMO

A Planície Sedimentar de Caraguatatuba pode ser considerada como exceção em relação às outras planícies que a circundam. Entre o Canal de São Sebastião (SP) e Cabo Frio (RJ) predominam praias descontinuas, segregadas por indentações do Planalto Atlântico, que por vezes sofrem abrasão direta do oceano. As praias do litoral norte paulista e sul fluminense são denominadas de “praias de bolso” (poket beachs), por apresentaram uma planície de sedimentação em tamanho reduzido, de modo a adentrar pouco no continente. No entanto, na área da Planície de Caraguatatuba, as escarpas possuem um distancia de até 12 Km da atual linha de arrebentação e a baía possui uma abertura da ordem de 10 Km, descaracterizada, portanto, das demais planícies próximas. Esse fato é decorrência a fatores geológicos e estruturais, da Serra do Mar, bem como da presença da intrusão alcalina da Ilha de São Sebastião, que possibilitam a sedimentação na área. Esta sedimentação ocorre por conta da deposição por ação marinha e/ou fluvial. Durante o Período Quaternário ocorreram mudanças no nível relativo dos mares (variações glácio-eustáticas), que proporcionaram avanços e recuos da linha de costa. Desta maneira, ao adquirir patamares mais elevados, a abrasão marinha atingiu determinadas cotas altimétricas, erodindo as escarpas cristalinas e depositando material na atual área emersa. Conseqüentemente, com mudanças no nível de base, a rede de drenagem passa a sofrer um rearranjo, modificando suas deposições, por conta da variação da energia de transporte. Concomitantemente aos depósitos marinhos e fluviais ocorrem também depósitos gravitacionais por meio de escorregamento de massa das escarpas da Serra do Mar. A gênese deste material ocorre pela agressiva ação intempérica atuante no Planalto Atlântico, constituindo seu manto pedológico. Este fato, associado à proximidade do Oceano e a barreira orográfica que constitui a Serra do Mar, ocasiona um intenso regime pluviométrico, acarretando em inerentes eventos de corridas de lama e escorregamentos de massa, que tem como área de deposição a Planície Sedimentar de Caraguatatuba. A compreensão e espacialização destes eventos constituem o objetivo deste trabalho que busca relacionar, na Planície Sedimentar de Caraguatatuba, os sedimentos marinhos, fluviais e gravitacionais, por sua gênese e evolução. O método de tradagens e análise de textura, assim como análises laboratoriais de amostras coletadas em trincheiras também são verificadas. Durante os estudos foram verificadas as ocorrências de materiais grosseiros próximos às escarpas cristalinas, por vezes recobertos por material argiloso, corroborando com as hipóteses levantadas.

Palavras-chaves: Nível do mar; Geomorfologia – Caraguatatuba (SP); Sedimentos marinhos

2008

Géssika Pollon Puerta Sabio. Procedimentos para cálculo de volume de manto intempérico de encostas sujeitas à escorregamentos de massa na Serra do Mar. 2008. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Universidade Estadual de Campinas, . Orientador: Francisco Sergio Bernardes Ladeira.

DISSERTAÇÃO RESUMO

A realização de pesquisas voltadas à obtenção de dados qualitativos e quantitativos do manto intempérico de encostas de ambientes tropicais úmidos, é extremamente escassa. O conhecimento de dados de profundidade e de volume do manto intempérico, principalmente, nas áreas de risco de escorregamentos de massa, podem ser muito úteis para o estabelecimento de ações preventivas e de monitoramento de caráter estrutural. A presente pesquisa objetivou realizar o cálculo do volume do manto intempérico, nas encostas da bacia do rio Tavares, no município de Ubatuba – SP. Para tal foram utilizados procedimentos de campo, basicamente através da realização de tradagens, unidos às rotinas e análises geoestatísticas de um Sistema de Informação Geográfica, com o fim de obter como resultado um Modelo Digital de Elevação que representasse a profundidade do manto intempérico da área de estudo e, conseqüentemente, revelasse o volume de material compreendido entre a superfície e o contato manto/rocha. Após a realização de todas as etapas necessárias para a elaboração do Modelo Digital de Elevação, foram elaboradas diversas hipóteses que tentassem explicar o fato de que, após a validação, o modelo foi considerado inviável para aplicação.

Palavras-chaves: Deslizamentos; Intemperismo; Ubatuta (SP)

Patrick Francisco Führ Dal’Bó. Interação Paleossolos e Sedimentos em Sistema Eólico de Lençol de Areia (Formação Marília, NW da Bacia Bauru). 2008. Dissertação (Mestrado em Geociências) – Universidade Estadual de Campinas, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo. Coorientador: Francisco Sergio Bernardes Ladeira.

DISSERTAÇÃO RESUMO

A Formação Marília (Maastrichtiano), na faixa de afloramentos da porção noroeste da Bacia Bauru (estados de Goiás e Mato Grosso do Sul), é interpretada neste trabalho como um antigo sistema eólico de lençol de areia. A sucessão vertical é caracterizada por arenitos muito finos a médios intercalados com paleossolos em espessas sucessões de até 150 metros de espessura. A litofácies Arenito com laminação plano-paralela, que forma corpos com estratificação cavalgante transladante subcrítica, atribuída à deposição de areias com marcas onduladas eólicas é a mais comum descrita na área de estudos. Os paleossolos representam mais de 65% do registro geológico da Formação Marília, constituídos predominantemente por Aridisols caracterizados por concentrações secundárias de carbonato de cálcio. Superfícies suborizontais de deflação eólica separam os depósitos eólicos dos paleossolos e dividem a Formação Marília em duas fases distintas de construção de corpos geológicos ligadas às variações paleoclimáticas: i) fase de sedimentação eólica, caracterizada por depósitos arenosos de marcas onduladas eólicas; ii) fase de paleopedogênese, caracterizada por Aridisols. Ambas as fases se alternaram temporalmente e, registram períodos de formação de diferentes ordens de grandeza, provavelmente maiores que 105 vezes entre a formação dos depósitos arenosos com marcas onduladas eólicas e o desenvolvimento de horizontes Bk dos Aridisols. A alternância cíclica entre depósitos eólicos e paleossolos está ligada a variações paleoclimáticas que controlaram a disponibilidade hídrica no ambiente. Durante os períodos mais secos, a ausência de cobertura vegetal expôs a superfície à ação dos ventos e formação de extensas superfícies de deflação eólica, que posteriormente foram cobertas por depósitos arenosos de marcas onduladas eólicas. Com o posterior restabelecimento da umidade atmosférica e o conseqüente aumento da cobertura vegetal, a superfície foi reestabilizada, inibindo o processo de deflação e deposição eólica e permitindo a formação de Entisols e Aridisols.

Palavras-chaves: Paleopedologia; Geologia estratigráfica; Sedimentação e depósitos

Amálio Coelho Brienza. Caracterização dos Paleossolos da Formação Marília: Serra de Echaporã. 2008. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Universidade Estadual de Campinas, Secretaria da Educação do Estado de São Paulo. Orientador: Francisco Sergio Bernardes Ladeira.

DISSERTAÇÃO RESUMO

Esta pesquisa foi realizada em um afloramento na rodovia SP – 421, no sentido Marília – Echaporã. O objetivo foi identificar e caracterizar os paleossolos que ocorrem neste ponto na Formação Marília, utilizando técnicas da pedologia, micromorfologia e macromorfologia. Através das técnicas empregadas, foi possível identificar três tipos de paleossolos; os Entisóis, os Vertisóis e os Aridisóis. Os Entisóis são indicadores de solos pouco desenvolvidos, sugerindo condições de soterramento ou de erosão. Os Vertísóis indicam áreas com canais de drenagem, enquanto que os Aridisóis sugerem um clima mais seco, uma vez que são formados onde a evapotranspiração é maior que a precipitação. A partir dos dados apresentados, é possível afirmar que ao menos no afloramento analisado, existiram dois períodos distintos; um mais seco, com grande concentração de nódulos nos perfis descritos e outro período com maior umidade, onde a concentração de CaCO3. Na parte superior do afloramento nota-se que os intervalos de deposição eram menores e na base mais longos, devido ao maior grau de desenvolvimento dos paleossolos situados na base do perfil.

Palavras-chaves: Paleopedologia; Geologia estratigráfica; Sedimentação e depósitos

2007

Fernanda Aparecida Leonardi. A Relação dos Perfís Lateríticos Bauxíticos com as Superfícies Geomórficas no Planalto de Poços de Caldas SP/MG. 2007. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Universidade Estadual de Campinas, Secretaria da Educação do Estado de São Paulo. Orientador: Francisco Sergio Bernardes Ladeira.

DISSERTAÇÃO RESUMO

Esta pesquisa foi realizada em um afloramento na rodovia SP – 421, no sentido Marília – Echaporã. O objetivo foi identificar e caracterizar os paleossolos que ocorrem neste ponto na Formação Marília, utilizando técnicas da pedologia, micromorfologia e macromorfologia. Através das técnicas empregadas, foi possível identificar três tipos de paleossolos; os Entisóis, os Vertisóis e os Aridisóis. Os Entisóis são indicadores de solos pouco desenvolvidos, sugerindo condições de soterramento ou de erosão. Os Vertísóis indicam áreas com canais de drenagem, enquanto que os Aridisóis sugerem um clima mais seco, uma vez que são formados onde a evapotranspiração é maior que a precipitação. A partir dos dados apresentados, é possível afirmar que ao menos no afloramento analisado, existiram dois períodos distintos; um mais seco, com grande concentração de nódulos nos perfis descritos e outro período com maior umidade, onde a concentração de CaCO3. Na parte superior do afloramento nota-se que os intervalos de deposição eram menores e na base mais longos, devido ao maior grau de desenvolvimento dos paleossolos situados na base do perfil.

Palavras-chaves: Solos – Formação; Paleopedologia; Marília (SP)

Ricardo Araki. Vulnerabilidade associada a fatores e fatores antropogênicos no município de Guarujá (SP) – Período de 1965 a 2001. 2007. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Universidade Estadual de Campinas, . Coorientador: Francisco Sergio Bernardes Ladeira.

DISSERTAÇÃO RESUMO

Foram observados os padrões temporo-espaciais da distribuição da precipitação pelo período de 1991 a 2001, associando essas informações com os registros de escorregamentos por meio de dados obtidos em periódicos locais e fornecidos pela Defesa Civil Municipal. Esses resultados foram comparados com estudo similar desenvolvido para o período de 1965 a 1988, trabalho conjunto pelo Instituto Geológico e Instituto de Pesquisas Tecnológicas, encomendado pelo governo do estado de São Paulo. Os resultados mostram um aumento substancial na quantidade de escorregamentos associados a episódios pluviais no município de Guarujá no período mais recente (1991-2001): 496, contra 81 no período anterior (1965-1988). Além disso, as ocorrências mais atuais foram deflagradas por totais pluviométricos diários até menores. Atribui-se esse quadro à alteração de atributos naturais que conferiam maior estabilidade ao local, tais como vegetação e modificação na morfologia pela intensificação da ação antrópica (obras civis, de infra-estrutura e moradia, entre outros). Isso tem ampliado a instabilidade do lugar e a vulnerabilidade das parcelas da população que vivem nessas áreas de risco. Os meses mais chuvosos, correspondentes aos do verão, típico do regime tropical úmido são os que também registram mais escorregamentos, mas o estudo indica a necessidade de se considerar a escala diária. Os dois casos estudados que induziram 60 e 35 deslizamentos em um só dia (19 de fevereiro de 1993 e 25 de março de 1991, respectivamente) indicam de que as precipitações convectiva e frontal (provavelmente associadas à ZCAS) são as causas principais para o desenvolvimento de escorregamentos no local.

Palavras-chaves: Escorregamentos; Deslizamentos; Climatologia; Mudanças Climáticas; Chuvas

Ricardo de Sampaio Dagnino. Riscos Ambientais na Bacia Hidrográfica do Ribeirão das Pedras, Campinas/São Paulo. 2007. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Universidade Estadual de Campinas, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Orientador: Francisco Sergio Bernardes Ladeira.

DISSERTAÇÃO RESUMO

Este trabalho trata dos riscos ambientais na Bacia Hidrográfica do Ribeirão das Pedras, uma importante sub-bacia do Ribeirão das Anhumas, no Município de Campinas, Estado de São Paulo. O Ribeirão das Pedras drena águas do Distrito de Barão Geraldo e dos Bairros Santa Genebra, Jardim Costa e Silva, Alto Taquaral, Jardim Primavera e outros. Nesta bacia se localizam os campi de diversas instituições de ensino e pesquisa como a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Pontifícia Universidade Católica de Campinas, além de diversas indústrias e estabelecimentos comerciais de grande porte. Na área da bacia, 29,7 km2, residem cerca de 36 mil habitantes, totalizando mais de 1200 hab/km2. O mapa final, elaborado com base na representação proposta por Journaux (1985), utilizou dados adquiridos em trabalhos de campo, além de outros resultados do Projeto Anhumas ¿ FAPESP. Dentre o total de 120 situações de riscos mapeadas, os maiores, em área, foram identificados como riscos relacionados ao cultivo agrícola, com a utilização de agrotóxicos e o cultivo de Organismos Geneticamente Modificados (OGM), além das situações de riscos especiais, relacionados à presença da Unicamp e do Shopping Parque D. Pedro como as principais fontes de riscos da Bacia. Ao final, são feitas sugestões de continuidade para o estudo de riscos ambientais utilizando o mapeamento participativo de riscos e a proposta de cartografia elaborada com base em Journaux (1985).

Palavras-chaves: Avaliação de riscos ambientais; Mapeamento do meio ambiente; Poluição; Bacias hidrográficas

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