Profª. Drª. Regina Oliveira concedeu uma entrevista ao programa Fantástico da Rede Globo
Durante a entrevista ao programa “Fantástico” do dia 26 de fevereiro de 2023, dentro da pauta “Entenda como a ocupação urbana sem planejamento abriu caminho para a tragédia no Litoral Norte de São Paulo”, a Profª. Drª. Regina comentou que o desastre ocorrido no litoral norte de São Paulo não foi causado exclusivamente pela quantidade de chuva, sendo apenas o fator deflagrador de uma tragédia anunciada na paisagem. Ela destacou que a intervenção humana ocorre sem o planejamento adequado em uma região que apresenta susceptibilidade a deslizamento de massa.
O Geógrafo Idevan Soares comenta sobre as crises hídricas no Maranhão
Segundo Idevan Soares, pesquisador do Núcleo Geombiental da UEMA e Núcleo de Estudos Ambientais e Litorâneos da Unicamp, só na bacia do rio Itapecuru existem cerca de 155 poços tubulares utilizados para vários fins. “São poços usados com múltiplos usos consuntivos, a saber: abastecimento humano, comércio e serviços, indústria, irrigação, uso animal”, afirma o pesquisador.
A Fundação Serra do Japi recebeu, na última semana, a visita de professores da Unicamp e de universidades internacionais. A equipe de estudiosos foi recebida pela superintendente da Fundação, Vânia Plaza Nunes, e participaram de uma trilha pela Serra. A visita técnica contou com a presença do Prof. Antonio Ioris, da Universidade de Cardiff, do Reino Unido; Profa Nereyda Padilla, da Universidad de Cienfuegos, de Cuba; Profa Tereza Gomez, e Prof Steven Petersen, da Universidade de Utah, dos Estados Unidos; Profa Regina Célia de Oliveira e Salvador Carpi Junior, do Instituto de geociências da Unicamp e alunos do curso de pós-graduação em Geografia, da Unicamp.
Samuel de Amaral Macedo concedeu entrevista às emissoras de rádio Itamarati FM (104,9) e Litoral FM (99,9) para tranquilizar a população com esclarecimentos sobre os tremores de terra que ocorreram no Baixo Sul da Bahia no ano de 2020. Na entrevista, o geógrafo formado pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) fala sobre a origem dos tremores, o histórico, a escala Richter, danos materiais e como reagir quando o fenômeno ocorre.
Samuel de Amaral Macedo concedeu entrevista à emissora de rádio Itamarati FM (104,9) em 6 de julho de 2020, sobre os resultados de seus estudos sobre a dispersão da COVID-19 nos municípios do Baixo Sul da Bahia.
Esta tese de doutorado, elaborada por Saulo de Oliveira Folharini, na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), propõe que o estoque de carbono seja um critério na distribuição de recursos do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) ecológico. No contexto de mudanças ambientais globais, o carbono é responsável por melhorar a qualidade do ar e por auxiliar no controle do aumento da temperatura. Caso a legislação ambiental fosse alterada conforme a proposta do autor, os repasses do ICMS – que destinam no máximo 1% da arrecadação total apenas para municípios com unidades de preservação ou reservatórios de água – beneficiariam também territórios que estocam carbono. Desta forma, a política ambiental paulista se alinharia às questões ambientais globais.
Gestão costeira motiva parceria do IG com Universidade de Havana (2018)
O Núcleo de Estudos Ambientais e Litorâneos (Neal), em atividade desde 2005 no Instituto de Geociências (IG) da Unicamp, realizou um seminário em 21 de setembro de 2018 para apresentar resultados de pesquisas desenvolvidas em parceria com a Universidade de Havana. O evento fez parte do projeto temático Fapesp intitulado “A paisagem como unidade de análise espacial sob uma abordagem geossistêmica: o litoral do Estado de São Paulo/Brasil e o litoral de Havana/Cuba”, com a presença de pesquisadores cubanos. Os estudos são embasados na abordagem da geoecologia da paisagem e propõem a elaboração de cartografia síntese com vistas ao planejamento territorial e uma análise sobre os modelos de gestão costeira adotados nos dois países. O projeto em conjunto com os cubanos foi viabilizado por meio de aditivo ao convênio guarda-chuva anteriormente firmado entre a Unicamp e a Universidade de Havana, no âmbito institucional, e que está aberto a todas as unidades.
“Temos trabalhado a questão do zoneamento ambiental em áreas costeiras, associando a condição de fragilidade do meio físico ao uso e ocupação pela atividade humana e definindo limites deste impacto”, explica a professora Regina Célia de Oliveira, que lidera o grupo do IG”.
“De acordo com o autor do estudo, as condições são boas do interior até os limites do Parna da Restinga de Jurubatiba, tendo havido uma regeneração da vegetação anterior à sua criação. “Ainda sobre as condições naturais, fizemos uma análise para verificar se houve algum avanço ou retrocesso da linha costeira, sendo que diagnosticamos duas áreas de acúmulo de sedimentos, na foz do canal das Flechas e na foz do rio Macaé; e, na área central do parque, observamos um processo de avanço do mar sobre a praia”.
A Geógrafa Cibele Oliveira Lima propõe zoneamento geoambiental para regiões vulneráveis (2015)
A geógrafa reforçou a pertinência de estudos de natureza geoambiental que apontem pontos de fragilidade ambiental. Esses estudos, constatou, podem colaborar para planos de disciplinamento de uso que, além de intervir com menor risco, podem promover a manutenção da qualidade dos sistemas naturais costeiros.
“É preciso entender que a ação do homem é um elemento ativo e participativo que pode alterar as escalas do tempo e agilizar os processos naturais. É preciso dizer que uma proposta de zoneamento deve assegurar, ainda que em longo prazo, a igualdade no acesso aos recursos naturais, econômicos e socioculturais, melhorando a qualidade do meio”, descreveu a pesquisadora.
O Geógrafo Raul Reis Amorim concede entrevista sobre o zoneamento da Costa do Descobrimento (2011)
Amorim diz que “se trata de um mapa que sugere condições de uso. A ideia foi a de analisar de forma integrada os aspectos naturais e econômicos e propor o que seria ideal para manter a sustentabilidade da região”.
A professora Regina enfatiza a importância do Zoneamento Ambiental que possibilita a visão do todo e da situação ambiental de cada área. Considera que ações deste tipo devem ser orientadas para mitigar os impactos detectados, o que depende da integração de órgãos federais, estaduais e municipais. E como as atividades desenvolvidas envolvem todos os municípios da região, os problemas não podem ser resolvidos no âmbito de cada um deles.