por: Diego F. T. Machado
É hora de afiar os sentidos e colocar as mãos na massa (ou no solo)
A descrição de solos é o primeiro passo para uma diversidade de estudos pedológicos. Compreender como se dá a organização de suas fases e suas expressões morfológicas é fundamental para sua classificação. Além disso, esse procedimento investigativo pode fornecer diversas informações sobre sua formação e seu comportamento em relação ao uso agrícola.
A caracterização dos solos em campo segue padrões já bem estabelecidos. No Brasil, tomamos como referência o Manual de Descrição e Coleta de Solo no Campo, o Manual Técnico de Pedologia (IBGE), além Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SiBCS).
Tradicionalmente a descrição morfológica do solo é baseada naquelas propriedades detectadas pelos sentidos, sobretudo visão e tato, e em alguns casos, audição.
O professor Peter Schad, (Technische Universität München) presidente do grupo de trabalho IUSS WRB (Base de Referência Mundial para Recursos de Solos) produziu um vídeo didático demonstrando os procedimentos para a caracterização morfológica de solos.
Os vídeos podem ser assistidos no YouTube, nas versões em inglês e espanhol. Foram utilizadas as Diretrizes da FAO (2006) para descrição do solo e o WRB (2015) para classificação do solo.
Em sua apresentação, Peter Schad apresenta uma interessante abordagem para a classificação expedia da textura do solo. O fluxograma com as orientações está disponível nas versões em Inglês e Espanhol (Acesse).