Campinas-Brasil

ISSN 1980-4407

___________________uni__

 

Volume 14, n4

Volume 14, n3

Volume 14, n2

Volume 14, n1

Volume 13, n3

Volume 13, n2132

Volume 13, n1td13-1

Volume 12, n3td123

Volume 12, n2C122

Volume 12, n1td121g

Volume 11, n3c113

Volume 11, n2112g

Volume 11, n111-1

Volume 10, n3v103g

Volume 10, n2TD10-2

Volume 10, n1V_10_1G

Volume 9, n2v92g

Volume 9, n1

Volume 8, n2v82

Volume 8, n1t81g

Volume 7, n2

Volume 7, n1

Volume 6, n2

Volume 6, n1

Volume 5

Volume 4

Volume 3

Volume 2

Volume 1

c122p

Ciência, Poesia e Literatura: a Geologia Estética na obra do escritor romântico José de Alencar

Versão integral PDF

Soraya Almeida
Departamento de Geociências – Setor de Petrologia UFRURALRJ – Seropédica, RJ -
Salmeida1966@gmail.com

Abstract: José de Alencar, a leading name of the romantic literary movement in Brazil, lived between 1829 and 1877, a period in which geology was recognized as an independent science, and in which it became a subject of interest outside the scientific community. The writer was not insensitive to geological questions, and his works show several examples of aesthetic geology. The use of geological elements in his novels becomes more expressive after his marriage with Georgina Cochrane, who was part of a Scottish family with a solid literary and scientific background, and whose members were admirers of the mountains. The use of volcanoes as metaphors for hidden feelings and the personification of rocks and mountains are the most expressive poetic use of geological features in his novels. His gloomy views about rocks and mountains are in tune with the perception manifested by Thomas Burnet and the British romantic poets. In Alencar's books, granite is "the rock" par excellence, and like Goethe, the writer shows displeasure with the plutonic model advocated by Hutton and Lyell.

Keywords: José de Alencar, aesthetic geology, romanticism, history of geology, Brazilian literature

Resumo: José de Alencar, principal nome do movimento literário romântico no Brasil, viveu entre 1829 e 1877, período em que a Geologia se consagrou como ciência e se tornou assunto de interesse também fora da comunidade cientifica. O escritor brasileiro não ficou insensível às questões geológicas e ao longo de sua obra são encontrados vários exemplos de Geologia Estética, que se torna mais relevante a partir de seu casamento com Georgina Cochrane, pertencente a uma família escocesa admiradora das montanhas e de sólida formação literária e científica. A personificação de rochas e montanhas e a utilização de vulcões como metáforas de sentimentos ocultos são as expressões mais contundentes nos romances de Alencar; suas visões estão em acordo com a percepção sombria manifestada por Thomas Burnet e pelos poetas britânicos em relação às rochas. Para Alencar, o granito é a "rocha" por excelência e, assim como Goethe, o escritor demonstra desconforto diante do modelo plutonista defendido por Hutton e Lyell.


Palavras Chaves: José de Alencar, Geologia Estética, história da Geologia, literatura brasileira.

http://dx.doi.org/10.20396/td.v13i3.8650961

 

Copyright © 2005-2007 - Instituto de Geociências - Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP - Brasil - Todos os direitos reservados -

Desenvolvimento: