Campinas-Brasil

ISSN 1980-4407

___________________uni__

 

Volume 14, n4

Volume 14, n3

Volume 14, n2

Volume 14, n1

Volume 13, n3

Volume 13, n2132

Volume 13, n1td13-1

Volume 12, n3td123

Volume 12, n2C122

Volume 12, n1td121g

Volume 11, n3c113

Volume 11, n2112g

Volume 11, n111-1

Volume 10, n3v103g

Volume 10, n2TD10-2

Volume 10, n1V_10_1G

Volume 9, n2v92g

Volume 9, n1

Volume 8, n2v82

Volume 8, n1t81g

Volume 7, n2

Volume 7, n1

Volume 6, n2

Volume 6, n1

Volume 5

Volume 4

Volume 3

Volume 2

Volume 1

O raciocínio geológico: a geologia como uma ciência interpretativa e histórica*

Versão integral PDF

Robert Frodeman
Departamento de Ciências Geológicas e Departamento de Filosofia — Universidade do Colorado, Boulder, Colorado 80301

*Tradução livre feita por Lúcia M. Fantinel e Estevan V. D. Santos do original em inglês Geological reasoning: Geology as an interpretive and historical science publicado em Geological Society of America Bulletin, 107(8):960-968, 1995

Abstract The standard account of the reasoning process within geology views it as lacking a distinctive methodology of its own. Rather, geology is described as a derivative science, relying on the logical techniques exemplified by physics. I argue that this account is inadequate and skews our understanding of both geology and the scientific process in general. Far from simply taking up and applying the logical techniques of physics, geological reasoning has developed its own distinctive set of logical procedures. I begin with a review of contemporary philosophy of science as it relates to geology. I then discuss the two distinctive features of geological reasoning, which are its nature as (1) an interpretive and (2) a historical science. I conclude that geological reasoning offers us the best model of the type of reasoning necessary for confronting the type of problems we are likely to face in the 21st century

Resumo O padrão pelo qual se avalia o processo de raciocínio da geologia entende que lhe falta uma metodologia própria e distintiva. Pelo contrário, a geologia é descrita como ciência derivada, baseada em técnicas lógicas, tal como exemplificado pela física. Defendo que esta avaliação é insuficiente e distorce nossa compreensão tanto da geologia como do processo científico em geral. Longe de simplesmente assumir e aplicar as técnicas lógicas da física, o raciocínio geológico desenvolveu seu próprio conjunto distinto de procedimentos lógicos. Eu começo com uma revisão da filosofia da ciência contemporânea no que se refere à geologia. Passo, então, a discutir as duas características distintivas do raciocínio geológico, que são sua natureza: (1) de ciência interpretativa e (2) de ciência histórica. Concluo que o raciocínio geológico nos oferece o melhor modelo do tipo de raciocínio necessário para enfrentar os tipos de problemas que deverão emergir no século 21

 

 

 

Copyright © 2005-2007 - Instituto de Geociências - Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP - Brasil - Todos os direitos reservados -

Desenvolvimento: